Paralisação convocada por tempo indeterminado pode afetar assistência em todo o país.
As empresas de pronto-socorro iniciaram hoje, 23 de março, uma greve nacional por considerarem que os apoios do Governo para enfrentar a crise energética são insuficientes.
Em comunicado, a Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN) diz que as empresas do setor se encontram numa “situação insustentável” e que as “circunstâncias asfixiantes” decorrentes da escalada dos preços dos combustíveis e da mão-de-obra estão a pôr em causa a sobrevivência de muitas das empresas que prestam serviços de assistência a veículos em estrada. A paralisação pretende alertar o Governo para a necessidade de tomar medidas que atenuem o “aumento descontrolado” dos custos no setor, bem como sensibilizar os clientes que, afirma a ARAN, “não estão sensíveis ao problema, designadamente quanto aos custos gerais que suportam”.
Enquanto a paralisação se prolongar, são esperados constrangimentos no serviço de assistência de várias seguradoras, que estará condicionado à disponibilidade de prestadores de pronto-socorro.